A manchete parece contraditória em uma primeira análise, mas não é. E você sabe qual é um dos principais fatores responsáveis por isso? A inflação alta.
Diferentes grupos e agentes têm a possibilidade de se proteger contra o aumento persistente do nível geral de preços. Vamos analisar cada caso.
1) Bancos: os recursos depositados em conta corrente não rendem juros, enquanto os juros dos empréstimos, que geram as receitas, são reajustados. Quanto maior a diferença, maior o ganho. Nos anos em que o Brasil experimentou a hiperinflação, as instituições financeiras foram extremamente beneficiadas;
2) Governo: pode, em última análise, imprimir mais moeda para dar conta de suas necessidades. Outra possibilidade envolve a tomada de recursos emprestados, criando ônus para as futuras gerações dos pagadores de impostos;
3) Ricos: conseguem se resguardar através da aplicação de suas economias em investimentos que garantem a reposição da inflação, mais um juro extra.
Entretanto, a população pobre, por definição, não consegue gerar poupança, ou seja, é a parcela que mais sofre com a perda do poder de compra da moeda.
A melhor forma de promover a queda da desigualdade de renda é através do CONTROLE DA INFLAÇÃO.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-crise-brasil-ve-numero-de-milionarios-aumentar,10000089814
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